terça-feira, 8 de setembro de 2009

A-Normalidade...

09/09/2009, 01:09h.


Difícil entender...

Vivemos em dois Mundos???

Ou serão duas Vidas???

Aquela que gostaríamos de viver e a que vivemos.


Simples atos que fazem cair por terra, toda utopia de uma idealização de sociedade.

Tudo está interligado...

Numa rede sistemática.

O sucesso da humanidade é individualizado.


Basta cada um perceber e buscar o equilíbrio.

Ao contrário da vida diária, onde cada um espera do próximo, as soluções.

Buscam justiça, mas esquecem de serem justos.

Querem igualdades desde que não saiam perdendo.


Imaginemos algumas situações ...


O pai que defende as igualdades raciais, mas choca-se com a filha que apresenta o namorado afro-descendente, asiático ou sabe lá quem seja...

O filho que contraria toda sua criação para demonstrar a tal liberdade, independência...

Aquele senhor, excelentíssimo juiz, que agarra-se aos papéis, as leis e descarta o material humano...

A nossa “segurança” que agarram as pessoas humildes e deixam livres os filhos "daquele" pai...

E aquele velho problema, Violência, que teimam em dizer que é natural ou normal.


Deixam tantas coisas em silêncio...

Mobilizam um enorme esforço para com a vida de cada um...

Participam impiedosamente da vida alheia, com opiniões, críticas...

E esquece-se de viver e reparar a própria.


Um silêncio indigno...

Quando o mais óbvio torna-se, lamentavelmente, descartado.

Discrepâncias casuais.

Conflitos induzidos...


Pela moralidade.

Falsa moralidade.

Ironizam os sentimentos.


Esquecem do passado.

Atropelam o presente.

E aguardam o futuro...

Futuro incerto para aqueles que agem assim.

Talvez nem haja futuro...

E mais uma música...

Mais um filme...

Mais uma peça.

Os contratempos são os mesmos.


Tantas coisas, verdadeiramente, para serem ditas.

Talvez seja a última chance.

Última vez.


E assim seguem...

Menosprezando cada irmão.


Cada cera derretida...

Cada lágrima caída...

Cada sangue derramado...

Não há volta.


A primavera está por vir.

E com ela a esperança.

Já sinto cheiro das flores.

Vindo na brisa de novos tempos.

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